terça-feira, 1 de maio de 2012

Sejam bem vindos!

George Orwell

[creditofoto] 



25/06/1903, Bengala (Índia)
21/01/1950, Londres (Inglaterra)
Do Banco de Dados da Folha

Orwell lutou na Guerra Civil Espanhola pela causa socialista
George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, nasceu em 1903, em Bengala (Índia), filho de um funcionário britânico e uma francesa. Muda-se para a Inglaterra em 1911, e vai para um internato. De 1917 a 1921, estuda no Eton College, uma das mais tradicionais escolas inglesas, onde tem aulas com o escritor Aldous Huxley. Em 1922, recusa uma bolsa para a universidade e volta à Índia para trabalhar na polícia imperial.

Retorna à Inglaterra em 1928. Vivendo na pobreza - chega mesmo à mendicância -, vaga por Londres e Paris até meados de 1930. Em 1933, publica seu primeiro livro, Na Pior em Paris e Londres.

Socialista, vai para a Espanha, em 1936, lutar na Brigada Internacional em apoio ao recém-eleito governo popular. Lutando na Espanha (1938) narra suas experiências na Guerra Civil Espanhola.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Orwell trabalha como correspondente de guerra para a BBC. Em 1945, publica A Revolução dos Bichos, até hoje sua obra mais popular. Outro livro conhecido em todas as línguas é seu romance 1984 (1949), uma sátira pessimista sobre a ameaça de tirania política no futuro.

George Orwell morreu em 1950, na Inglaterra, em conseqüência de uma tuberculose. Entre outras obras, escreveu também Dias na Birmânia (1934), O Caminho de Wigan (1937) e Por Que Escrevo (1946).

"O homem é a única criatura que consome sem produzir. Não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não corre o que dê para pegar um lebre. Mesmo assim é o senhor de todos os animais. Põe-nos a mourejar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a inanição e fica com o restante".
(George Orwell)

POETA DA LITERATURA BRASILEIRA

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Nome:
Carlos Drummond
de Andrade

Nascimento:
31/10/1902

Natural:
Itabira - MG

Morte:

17/08/1987



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Carlos Drummond de Andrade


(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.

(Resíduo)



Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no
Jornal do Brasil.O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

A HISTÓRIA DA LITERATURA INGLESA


Literatura Inglesa


Inglesa, Literatura, literatura produzida na Inglaterra desde o século V, após a introdução do antigo inglês pelos anglo-saxões, até hoje. Também se considera parte da literatura inglesa a obra de escritores irlandeses e escoceses identificados com a vida e as letras inglesas.

ANTIGO INGLÊS OU ERA ANGLO-SAXÃ



Este período se estende, aproximadamente, de 450 até 1066, ano da conquista normanda da Inglaterra. As tribos germânicas, que invadiram a Inglaterra no século V, trouxeram o antigo inglês ou língua anglo-saxã, base do inglês moderno (ver Língua inglesa), além de uma tradição poética específica, cujas características formais continuaram a ser praticadas até a derrota germânica diante dos invasores franco-normandos, seis séculos mais tarde.

A maior parte da poesia em antigo inglês foi escrita para ser cantada por um trovador, com acompanhamento de harpa. Outra característica é a aliteração estrutural ou uso de sílabas com sons similares. Estas qualidades aparecem no poema épico Beowulf, escrito no século VIII.

A lenda e a história sagrada se preservaram nos poemas de Caedmon (um homem humilde do final do século VII), nas obras do historiador e teólogo Beda, o Venerável — que afirmava ter recebido seu dom poético de Deus — e na linguagem trabalhada de Cynewulf e sua escola. Os poetas anglo-saxões produziram poemas líricos leves desprovidos de doutrina cristã e evocadores da rudeza e tristeza da condição humana.

No antigo inglês, a prosa é representada por um grande número de obras religiosas, entre as quais se destacam diversas traduções das obras latinas de Beda, o Venerável, e de Boécio.

O período médio, 1066 a 1485, caracteriza-se pela grande influência da literatura francesa nas formas e temas. Entre os poemas escritos, seguindo ainda as formas do antigo inglês, destacam-se Piers o lavrador de William Langland, La perla (c. 1370)e Sir Gawain e o cavaleiro verde (c. 1380), supostamente escritos pelo mesmo autor. A influência francesa se faz sentir na obra de Chaucer, autor dos Contos de Canterbury que, por sua vez, influenciou alguns poetas do século XV como Thomas Malory.

A LITERATURA DO SÉCULO XX
Outros autores importantes são Peter Ackroyd, David Lodge, Malcolm Bradbury, A. S. Byatt e Jeanette Winterson.
Quanto à poesia, dois dos mais destacados autores do período moderno escreveram mesclando tradição e experimentação: William Butler Yeats e T. S. Eliot (Prêmio Nobel de Literatura em 1948).
Dos muitos poetas que assinaram versos indignados contra a I Guerra Mundial, Siegfried Sassoon, Wilfred Owen e Robert Graves estão entre os mais importantes. Os poemas de Edith Sitwell expressavam um individualismo aristocrático.
Da geração seguinte de poetas, identificados com a consciência popular e as agitações sociais da década de 1930, os mais conhecidos são W. H. Auden, Stephen Spender e C. Day Lewis. O Experimentalismocontinuou na poesia de Dylan Thomas. Entre a nova geração de poetas contam-se D. J. Enright, Philip Larkin e Thom Gunn.
A década de 1960 viu a emergência de uma poesia mais popular, influenciada pelo jazz e pela Beat Generation americana. Os poetas mais marcantes deste grupo são Adrian Henri, Roger McGough e Brian Patten. Os poetas que constituíram o chamado Movimento,determinados a introduzir o formalismo e o anti-romantismo na poesia contemporânea são, entre outros, Peter Porter, Alan Brownjohn e George MacBeth. Ted Hughes foi nomeado poeta laureado em 1984.
Nos anos 70 surgiu um número significativo de poetas na Irlanda do Norte, entre eles Seamus Heaney, Prêmio Nobel de Literatura em 1995, e Tom Paulin. Também as vozes femininas repercutiram bastante neste período: Carol Ann Dufy, Jackie Kay e Liz Lochhead.
Na área teatral — além das últimas obras de George Bernard Shaw— o dramaturgo mais importante do primeiro quarto do século XX é o irlandês Sean O'Casey. Outros dramaturgos do período foram James Matthew Barrie e Noel Coward. Na década de 1960, com "jovens irados", iniciou-se uma nova corrente no teatro inglês. Destacam-se John Osborne, Arnold Wesker, Shelagh Delaney, John Arden, Harold Pinter, o irlandês Brendan Behan e Samuel Beckett, Prêmio Nobel de Literatura em 1969.
 
No século XX, os valores tradicionais da civilização ocidental foram seriamente criticados por muitos escritores jovens: Aldous Huxley, E. M. Forster, D. H. Lawrence e, em um nível mais experimental, James Joyce e Virginia Woolf. Nesta época destacam-se, ainda, Ivy Compton-Burnett, Evelyn Waugh, Graham Greene e George Orwell.
Depois da II Guerra Mundial surgiu o grupo dos ”jovens irados” integrado pelos romancistas Kingsley Amis, John Wain, Alan Sillitoe e John Braine. Este grupo atacou os valores superados do período pré-guerra que ainda permaneciam na sociedade inglesa. Iris Murdoch fez análises cômicas da vida contemporânea.
Cada um em seu gênero, destacam-se Anthony Burgess, John Le Carré e William Golding, Prêmio Nobel de Literatura em 1983. Durante a década de 1960 impôs-se o Realismo Social com escritores como Amis, Braine e Alan Sillitoe. Também foram famosos V. S. Pritchett e Doris Lessing. Cabe ressaltar o humor negro de autores como Angus Wilson e Muriel Spark.
Nos últimos anos destacam-se Martin Amis e Ian McEwan. Ocorreu, também, o nascimento de uma literatura pós-colonial representada por autores como V. S. Naipaul, Nadine Gordimer (Prêmio Nobel de Literatura em 1991), Ruth Prawer Jhabvala, Salman Rushdie, Angela Carter e Kazuo Ishiguro.


PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS NO BRASIL


As primeiras manifestações literárias no Brasil são unicamente de caráter informativo, sendo que os temas centrais dessa produção se delimitam aos contatos do europeu, principalmente os portugueses, com o “novo mundo”. As cartas documentais baseavam-se em dados sobre os habitantes e as condições gerais da terra conquistada. A descrição de problemas, das prováveis riquezas, das lutas de dominação, e da paisagem física e humana eram o que mais interessava à colônia em tempos de descobrimento e colonização. O documento de maior importância e relevância da época é a Carta de Pêro Vaz de Caminha – uma espécie de certidão de nascimento do Brasil.

No início, de um modo geral, os países da América do Sul eram retratados como um lugar paradisíaco, de inúmeras e abundantes belezas naturais. Os “nativos” encontrados , também eram descritos de forma positiva, pelo menos até a população indígena se opor às imposições colonizadoras. Quando isso aconteceu, os primeiros habitantes da terra encontrada passaram a ser revelados como seres boçais e animalescos.

Durante todo o século XVI, portugueses, invasores franceses e demais europeus chegam ao Brasil despertados por um grande fascínio à terra recém-conquistada. Alguns dos aventureiros que chegaram ao País registraram suas passagens pelos trópicos e as mandaram para a Europa, fazendo grande sucesso. Nessa fase dois viajantes recebem destaque: o alemão Hans Staden, que publicou suas aventuras em território brasileiro no livro “Duas Viagens”, e o francês Jean de Léry, que revelou uma percepção histórica apurada dos costumes nativos no livro “Viagem à terra do Brasil”. Ainda sobre esse contexto podem ser citados os registros realistas dos primeiros esforços de colonização, como a História da Província de Santa Cruz, de Pero de Magalhães Gadavo (1576), o Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza e Tratados da terra e gente do Brasil, de Fernão Cardim.

Seguindo a linha informativa, destaca-se também nos primórdios da literatura brasileira os relatos dos padres jesuítas a seus superiores, dando notícias da obra catequética realizada com o povo indígena, e dos problemas da ordem. Aqui o destaque vai para José de Anchieta, que produziu poemas e monólogos em latim e textos didáticos como hinos, canções e especialmente autos – forma teatral da Idade Média -, que visavam infundir o pensamento cristão nos índios.








UM POUCO DOS PRIMÓRDIOS DA LITERATURA NO MUNDO


        



Teve início no século IX a.C., com o surgimento, na Grécia, das primeiras manifestações da arte literária, através das obras Ilíada e Odisséia, de Homero e estendeu-se até o final do século V d.C.
No princípio a Literatura narrava os feitos de personagens heroicos- suas derrotas e vitórias. Este gênero ficou conhecido como épico. Posteriormente, deu-se lugar aos deuses para protagonizarem histórias de amor e ciúmes; ganharam aspecto humano e passaram a sentir e agir como mortais; e configurou-se o gênero lírico. E, por fim, surgiu o teatro com o objetivo fundamental de emocionar o público através dos aspectos cômicos e trágicos- o gênero dramático.

 

A importância da Literatura



A Literatura é vivenciada em todas as sociedades, todas as culturas, em todos os tempos e lugares.
Nos faz sonhar, provoca nossa reflexão, nos ajuda a construir uma identidade, nos ensina a viver.
Como toda manifestação artística, a Literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras constrói mundoos, em que pessoas semelhantes a nós vivenciam situações idênticas às nossas, vivendo em  mundos fantásticos povoados por seres imaginários cuja existência é garantida somente por  palavras, transformando em arte o que dizemos e o que ouvimos.